domingo, 13 de fevereiro de 2011

Girlschool - Único show no Brasil

A lendária banda londrina GIRLSCHOOL finalmente vem ao Brasil. A única apresentação será no Festival Rock Feminino, considerado um dos mais importantes festivais do circuito da música independente do país. O show será no dia 19 de março, na antiga Estação Ferroviária de Rio Claro, cidade no interior do Estado de São Paulo. A entrada é um litro de leite longa vida.
No repertório, não faltarão clássicos. As "meninas" Kim McAuliffe (vocal/guitarra), Enid Williams (vocal/baixo), Jackie Chambers (guitarra) e Denise Dufort (bateria) prometem agitar o público com as principais composições de sua longa carreira bem como de seu último álbum, “Legacy”, que contou com participações de lendas do rock, como seu padrinho musical Lemmy Kilmister, do Motörhead.
Neste momento, elas estão em estúdio regravando o clássico “Hit & Run”, que será lançado em comemoração aos 30 anos de carreira da banda. No entanto, deixarão o estúdio exclusivamente para esta performance, que também será a primeira apresentação da banda no Brasil.
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Segundo a organização do evento, a presença da banda no FRF é extremamente representativa para as meninas do rock. “A vinda do Girlschool para uma apresentação exclusiva no Festival Rock Feminino é muito prazerosa para todos nós da organização, uma vez que as meninas formam uma das primeiras bandas femininas do mundo e vêm para tocar no primeiro e maior festival de rock de meninas do Brasil, ou seja, isso é muito significativo para todas nós”, dispara Vivian Guilherme, idealizadora do evento.
Vivian revela que a vinda das ‘meninas’ só se tornou possível por elas terem achado a proposta interessante, sem contar que nunca haviam tocado em um festival especialmente de mulheres. “Por estarem em estúdio gravando elas não estão fazendo nenhum show, contudo parece que tinha que acontecer. Elas virão para realizar um magnífico espetáculo nas terras tupiniquins”, ressalta.
O FESTIVAL
Na edição deste ano, o Rock Feminino terá praticamente um mês de muito Rock 'n Roll feito por mulheres. Pelo nono ano consecutivo a pacata Rio Claro, cidade do interior de São Paulo, se transformará no reduto rock para as meninas de plantão. O evento ainda terá como atrações em seu grande dia as bandas Mallu Magalhães, CW7 e Othera.
Desde o início, o evento sempre contou com uma expressiva média de público reunindo sempre entre duas e três mil pessoas, mas, para esta edição, a produção estima receber mais de cinco mil pessoas. As entradas para as atividades do festival são gratuitas e/ou beneficentes (um litro de leite longa vida).
Com uma estrutura de dois palcos, praça de alimentação, estandes de produtos, sorteios de brindes, além de Bluetooth Zone e Campeonato de Guitar Hero, o Rock Feminino novamente será inteiramente transmitido ao vivo por TV a cabo e internet, através da TV Cidade Livre. Na última edição, foi registrada a marca de três mil acessos somente via web.
Paralelamente aos shows, serão promovidas palestras, workshops, mostra de cinema, de teatro, artes visuais, concurso literário, apresentação de banda sinfônica e reuniões para capacitação de produção musical e incentivo a produção autoral. Com atividades diferenciadas, o festival traz para o interior uma proposta única de capacitação do meio musical, incentivo das linhas culturais e valorização da figura feminina na sociedade.
O Rock Feminino é uma iniciativa para divulgar a arte feminina, ajudar instituições de caridade e demonstrar a necessidade de políticas igualitárias entre homens e mulheres, o evento também integra o Festival Grito Rock, sendo realizado simultaneamente em toda a América Latina. O Grito Rock Feminino acontece no dia 26 de março. O encerramento do Rock Feminino acontece na cidade de Araraquara, dia 3 de abril, com o show de seis bandas no Teatro Wallace.
O Festival Rock Feminino é uma realização da Rock Feminino Produções, da Rede Cidade Livre e Grupo Auê de Cultura e Artes, com apoio da Prefeitura Municipal de Rio Claro. O Festival é um projeto realizado com o apoio do Governo de São Paulo, Secretaria de Estado da Cultura - Programa de Ação Cultural – 2010.
Mais informações serão divulgadas em:
http://www.rockfeminino.org
http://www.twitter.com/rockfeminino
http://theultimatepress.blogspot.com
http://www.flickr.com/rockfeminino
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=1253402

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Morre Gary Moore


O guitarrista foi membro do Thin Lizzy e do grupo irlandês Skid Row

O renomado guitarrista norte-irlandês Gary Moore, 58 anos, morreu neste domingo (06/02/2011) durante o sono na Espanha, onde passava férias. A confirmação partiu do agente Adam Parsons, que conversou com a britânica BBC esta manhã.
Moore fez parte do grupo Thin Lizzy, ganhou notoriedade por ter feito parte da formação original do grupo irlandês Skid Row (que não é a banda americana de Sebastian Bach) e, posteriormente, por sua carreira solo.
Na adolescência, segundo relata o site HotPress, entre o fim das décadas de 1960 - início de 1970, ele se mudou para a capital Dublin para ser um dos quatro membros da formação original do Skid Row - junto com Brush Shiels (baixo), Nollaig Bridgeman (bateria), Philip Lynott (vocal) e ele como guitarrista. Foi posto de lado pelos membros que queriam fazer da banda um trio, estilo Taste, de Rory Gallagher, e Jimi Hendrix Experience.
Na década de 1970, se juntou ao Thin Lizzy, substituindo o também guitarrista Eric Bell. Mas sua relação com o líder do Lizzy, vocalista e compositor Philip Lynott era extremamente competitiva. Havia muitos conflitos entre eles, e apesar disso foram trabalhando até que lançaram do hit Parisienne Walkways (1979) e, depois, o single, Out In The Fields (1985), que estreou em quinto lugar nas paradas britânicas.
Enquanto fez parte da banda de Jon Hiseman, Colosseum II, a maior parte de sua carreita Gary Moore liderou sua própria banda, fazendo músicas estilo hard rock, metal, influências de jazz em uma fusão com blues.
O primeiro álbum de Moore Band, intitulado Grinding Stone, é datado de 1973. Nos últimos anos, voltou às raizes com o primeiro lançamento de Still Got The Blues em 1991 e, posteriormente, Back To The Blues, em 2001. Ao todo, ele tem 20 álbuns de estúdio, e também seis ao vivo, incluindo o DVD em Montreaux.