quarta-feira, 25 de abril de 2012

Novos Colaboradores para a radio

 
 
Estamos selecionando colaboradores para nossa equipe, se você tem interesse em participar conosco e se identifica com a radio mande um e-mail para, stayrockandroll@gmail.com  que estaremos entrando em contato com você!
Prioridade para programa de rock progressivo, ideias sugeridas serao analisadas.
 
Stay Rock Brazil - A Sua Radio Rock Na Web
 
www.stayrockbrazil.com.br
 

quinta-feira, 19 de abril de 2012

O VIPER anuncia reunião com o vocalista Andre Matos


Uma das maiores lendas do Heavy Metal brasileiro de todos os tempos está de volta com o vocalista original depois de 22 anos.

O VIPER anuncia reunião com o vocalista Andre Matos para celebrar 25 anos do lançamento do disco Soldiers of Sunrise. Pela primeira vez na história, o VIPER tocará os dois primeiros álbuns, Soldiers of Sunrise e Theatre of Fate, na íntegra.

A banda fará uma série de shows em julho de 2012 - Oportunidade única para os fãs reverem o VIPER tocando ao vivo.

Além de Andre Matos nos vocais, a banda contará com a formação clássica de Pit Passarell, Felipe Machado e Guilherme Martin. O consagrado Hugo Mariutti assumirá as guitarras de Yves Passarell, que eventualmente fará participações durante a tour. O repertório terá ainda surpresas especiais para os fãs.

A 'To Live Again Tour' já tem a primeira data confirmada, dia 1o. de Julho no Via Marquês em São Paulo. As outras cidades serão anunciadas em breve.

Fonte: Viper: anunciada turnê com Andre Matos e formação clássica - Novidades (Notícia) http://whiplash.net/materias/news_840/152693-viper.html#ixzz1sW0UydSi

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Aperta o Play - Especial

Hoje...9 de abril a partir das 21 horas irá acontecer na Rádio Stay Rock Brazil um programa especial do Southern Rock Brasil. O setlist do programa será baseado nas duas primeiras coletâneas que foi lançado pela Southern Rock Brasil Collection Volume 1 - O melhor do Southern Rock de forma gratuita e legal e Southern Rock Brasil Collection Volume 2 - Brazilian Bands - O melhor do Southern Rock, Southern Metal e Folk brasileiro.



Então teremos um pouco de Blackberry Smoke, Drive-By Truckers, The Outlaws, SwampDaWamp, Trailer Trash Tramblers, Sam Morrison Band, Redwest, Dertybird, State Line Mob, The 484 South Band, Rebel Pride, Fifth On The Floor, Hogjaw, The Outside Dog, Razonator, O Celeiro das Rochas, Tallene, Eric Taylor, O Bando do Velho Jack, Fabulous Bandits, Phillip Long e Phillip Nutt.

Para escutar o programa, basta acessa o site da Rádio Stay Rock Brazil no dia 9 de abril a partir das 21 horas.


http://www.southernrockbrasil.com.br/2012/04/especial-southern-rock-brasil-na-radio.html



Experiência única: Roger Waters faz show superlativo em São Paulo

Para Roger Waters, montar a turnê The Wall - que passou por São Paulo, no Estádio do Morumbi, neste domingo (1º) - deve ser o equivalente a uma criança conseguir dar vida a seus desejos e brincadeiras dos primeiros anos de vida. Lançada em 1979, a ópera-rock do Pink Floyd sobre a trajetória do garoto Pink, inspirada na vida de Waters, havia sido apresentada apenas 30 vezes até 2010, quando a atual turnê começou. Pouco mais de 30 anos depois, finalmente, Waters conseguia dar vida a todos seus sonhos, anseios, medos e loucuras em grande proporção e com possibilidade de rodar o mundo.


Tudo em The Wall é superlativo. O muro que é construído tijolo por tijolo durante a primeira parte do show, o avião que derruba uma parte dele no começo do show, o porco inflável que navega por cima do público em In the Flesh, o aparato sonoro que toma todo o estádio e faz os efeitos do disco, como os helicópteros de The Happiest Days of Our Lives, tão perfeitos e reais quanto possíveis: cada elemento é uma peça do quebra-cabeça da grandiloquência de Waters e das obras do Pink Floyd.


Waters se orgulha de dizer que os discos do Pink Floyd não são apenas música, mas sim obras de arte. Uma das bandas mais bem sucedidas de todos os tempos, o Pink Floyd, desde que perdeu Syd Barret e viu emergir a figura de líder em Waters, trilhou um caminho de experimentos e maluquices, como tocar nas ruínas de Pompeia, na Itália, tendo a antiga cidade romana como único espectador e fazer um filme disso. The Wall, o disco, é o ápice da megalomania sonora que Waters construiu durante os anos 70 - e talvez seu álbum mais pessoal. Pretensioso, grandioso, elaborado e ao mesmo tempo tão pop que vendeu cerca de 30 milhões de cópias.

The Wall, o show, é mais do que apenas uma apresentação, é uma experiência visual e teatral. Na linhagem das grandes turnês, que inclui a Zoo TV e a Pop Mart, do U2, não sobram espaços para improvisações, apenas alguns momentos para o cantor agradecer e saudar o público. Nenhum problema: são tantas as projeções, os bonecos, as interações do palco com a plateia que é difícil se distrair - apesar de boa parte do público aproveitar os momentos mais calmos para conversar e tirar fotos de si mesmos. Assistir a The Wall é ser transportado para a mente bizarra e doentia de Waters por cerca de duas horas, uma experiência estranha e incrivelmente agradável.

O disco é interpretado em sua totalidade e na mesma ordem da gravação. Assim, logo de cara o riff matador de In the Flesh? é apresentado junto a fogos de artifício e fogos no palco. Sem muito tempo para respirar, logo na terceira música começa a tríade Another Brick in the Wall (Part 1), The Happiest Days of Our Lives e Another Brick in the Wall (Part 2), um tour de force com o provável maior hit do Pink Floyd. Difícil não se arrepiar com o solo esculpido em ouro nota por nota da última - por mais que não seja David Gilmour o executando. É estranho também que, apesar de levar ao palco um coral de Heliópolis para fazer a parte das crianças na música, o som pareça de um coro gravado.

Ao final da canção, Waters canta alguns versos para o brasileiro Jean Charles de Menezes, morto no metrô de Londres em 2005 por engano pela polícia, e ao final dedica o show ao brasileiro. Jean faz parte de uma homenagem que Waters presta a diversas personalidades e pessoas comuns que morreram em conflitos e em atos de violência gratuita, incluindo o próprio pai do cantor, Eric, falecido durante a Segunda Guerra Mundial. O ápice das homenagens acontece no intervalo de cerca de 20 minutos entre as duas partes do show, em que as fotos e as histórias das pessoas são mostradas no muro já erguido.

Se em Another Brick in the Wall o professor repressor é representado por um fantoche gigante horrendo que surge no lado esquerdo do palco, Mother, que vem na sequência, traz uma mãe gorda e assustadora do lado direito do palco. Não é de se espantar que, sendo essa a visão que Waters tinha da mãe, ele tenha parido uma obra tão claustrofóbica e cruel. Repleto de mensagens políticas, The Wall é uma crítica ao totalitarismo, ao consumismo e à guerra. Não à toa, quando o verso "mother should I trust the government" (mãe, eu devo confiar no governo?) é cantado a expressão "nem f******" aparece no telão.

O porco inflável de In the Flesh, que surge quase no final e é uma das grandes atrações, vem cheio de inscrições e palavras de ordem. "O Brasil é laico", "- copa + educação" e "+amor" são algumas das frases escritas no animal. Conforme ele "anda" por cima do público, levado pelas mãos dos fãs, como se fosse um rockstar em um mosh, há um momento de leveza dentro de toda a seriedade que envolve a apresentação e fica mais claro que, apesar de político, engajado e hiperbólico, no fundo a apresentação é entretenimento puro e da melhor qualidade.

The Wall reflete o tamanho absurdo que o Pink Floyd ganhou durante as décadas. A banda é daquelas que reúne gerações e virou praticamente uma instituição - é difícil um fã de rock que não possua pelo menos um exemplar de The Wall ou The Dark Side of the Moon. As turnês de Roger Waters são o mais próximo que os fãs tem de ver as músicas ao vivo - por mais que sempre haja a expectativa de que David Gilmour surja no topo do muro em Confortably numb, tal qual no show em Londres, na O2 Arena, em 12 de maio de 2011, em que o guitarrista se apresentou com Waters na atual turnê.

Depois de quase duas horas, o muro branco é finalmente destruído em um só movimento. Acaba o show e Waters volta ao palco para agradecer ao público com sua banda. Entre o psicodélico e o fantástico, a imaginação e a realidade, The wall é um espetáculo único e imperdível.


Confira o setlist completo do show

Primeira parte

In the Flesh?

The Thin Ice

Another Brick in the Wall The Happiest Days of Our Lives

Another Brick in the Wall (Part 2)

Mother

Goodbye Blue Sky

Empty Spaces

What Shall We Do Now?

Young Lust

One of My Turns

Don't Leave Me Now

Another Brick in the Wall (Part 3)

The Last Few Bricks

Goodbye Cruel World

Segunda parte

Hey You

Is There Anybody Out There?

Nobody Home

Vera

Bring the Boys Back Home

Comfortably Numb

The Show Must Go On

In the Flesh

Run Like Hell

Waiting for the Worms

Stop

The Trial

Outside the Wall